terça-feira, 19 de junho de 2012

O retorno de Vargas

Getúlio Vargas volta ao poder, mas desta vez não em um governo ditatorial, mas ainda sim com aquele nacionalismo exacerbado.
Desta vez, tem a frente os "entreguistas", (grupo de pessoas que apoiavam o capital estrangeiro).
Durante o período de seu novo governo (1951-1954), Getúlio Vargas tinha o objetivo de nacionalizar empresas, impedir que empresas estrangeiras se estalassem no Brasil, além das já presentes, e a criação de empresas nacionais, tais como: Petrobrás, Eletrobrás e Vale do rio doce. 
Getúlio tinha como maior parte de seus apoiadores, os operários e para não perder o apoio deles, João Goulart seu ministro do trabalho, aumentou o salário mínimo em 100%.
Com isso a oposição que já tinha desde o início do seu novo governo, se tornou maior por parte dos patrões, pois obviamente os prejudicou.
Lacerda, jornalista e escritor, que fazia parte da UDN, (partido totalmente contra Getúlio), falava muito mal de seu governo nas rádios, nos jornais e etc, o que aumentava a pressão em cima de Getúlio Vargas.
Até que a crise atinge o seu estopim quando Lacerda sofre um atentado em que tentam matá-lo a tiros e acabam o acertando, mas mata o major Rubens Vaz que estava com ele presente.
A culpa do crime recaiu sobre Gregório Fortunato, (guarda-costas de Getúlio Vargas) e isso foi a derrota para Getúlio.
Assim, Getúlio muito esperto, não renunciou, mas sim se suicidou, adiando a ditadura militar e deixando sua carta-testamento. 

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