terça-feira, 19 de junho de 2012

A queda de Vargas e a Constituição de 46

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil estava do lado dos Aliados, que estavam contra os países do Eixo (países cujo governo é ditatorial nazi-fascista). Isso permitiu que a oposição caísse em cima de Getúlio, pois os Aliados estavam contra países ditatoriais e o     Brasil, que estava contra também, vivenciava um governo ditatorial.
Com esta contradição, surgiu o primeiro manifesto em busca de uma redemocratização: o Manifesto dos Mineiros, que mais tarde daria origem a UDN (União Democrática Nacional),  um partido opositor do Getúlio.
Cada vez mais o movimento em busca da redemocratização tomava mais força, pelo fato de a Democracia ter vencido na Europa, o que inspirava os ideais da redemocratização.
Os que apoiavam Getúlio Vargas, queriam o adiamento das eleições presidenciais, programadas para breve e, no lugar desta, a instalação de uma Assembleia Constituinte. As pessoas que apoiavam Getúlio ficaram conhecidas como "queremistas" devido ao grito de guerra "Queremos Getúlio!"
As coisas tomaram uma dimensão maior quando Getúlio Vargas, muito pressionado, nomeou   seu irmão chefe de polícia.
Logo acusaram Getúlio Vargas de estar tramando um golpe de Estado para continuar no poder.
Em 1945 Getúlio renuncia dando lugar ao Eurico Gaspar Dutra, do partido PSD-PTB (Partido Social Democrata e Partido Trabalhista Brasileiro).

A Constituição de 1946

Em 1946 foi promulgada uma nova Constituição que vigorou até 1964, quando implantaram  no Brasil a Ditadura Militar, cujas características são:
- Voto universal e secreto, para maiores de 18 anos alfabetizados.
- Direito a voto direto.
- Três poderes (Judiciário, Legislativo e Executivo)
- Restrições a greve.
- Restrições a reforma agrária.




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